segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

rio

quando fui ao rio, chorei no metrô, na estação estácio. não poderia ser diferente, já que se é pra morrer de morte de amor, que seja no estácio, como diz a/o melodia. acho que minha paixão pelo rio começou ali, naquela veia, no metrô onde circulam as gentes daquela cidade. o rio dos contrastes entre suas ribanceiras, logo se mostrou pra mim num sorriso, na fala puxada no x e no a adicionado a cada palavra. a cidade me puxou pelo braço da tijuca a são cristóvão, vila isabel, méier. zona sul de braços abertos, arpoador, vidigal, luzes da cidade. saudade do rio, de me perder na cidade, de me achar.

Nenhum comentário: