quarta-feira, 12 de maio de 2010

coito interrompido

na boca do céu
vermelho
do beijo de língua
etéreo
misturei saliva

no olhar que agora não esquiva
encarei o flerte
o doce deleite
doces deletérios

e as pontas dos dedos
que cabem segredos
vêm tocar
cingir, fremir

no cangote
o cheiro de decote
mistura de recortes:
perfume de mulher
em homem não cola

2 comentários:

Unknown disse...

adorei a poesia. mesmo :D

Filipe Duarte disse...

valeu, nêgo. que bom que gostou.
passe mais vezes por aqui.
um abraço ^^